Encerramento no período das festividades
Informa-se que o Museu Dr. Joaquim Manso encerrará ao público nos dias 24 e 31 de Dezembro, para além dos dias de encerramento já anualmente estabelecidos, a 25 de Dezembro (Natal) e 1 de Janeiro (Ano Novo).
A Equipa do Museu Dr. Joaquim Manso deseja BOAS FESTAS e um FELIZ ANO NOVO!
Agradecemos a todos aqueles que, ao longo deste ano, nos visitaram, participaram nas nossas iniciativas ou que, mesmo à distância, nos foram acompanhando e, assim, divulgando o património e a cultura do mar.
Continuamos à vossa espera em 2012!
Centenário do Nascimento de Alves Redol
Ao longo de Dezembro, no ano e mês do centenário do nascimento de Alves Redol (Vila Franca de Xira, 1911 – Lisboa,1969), o Museu Dr. Joaquim Manso, em jeito de homenagem, irá recordar algumas citações deste escritor.
É uma forma que o Museu adoptou para, assim, contribuir para a divulgação do perfil e discurso literário deste escritor que escolheu a Nazaré e os seus pescadores para tema do seu romance "A Fenda na Muralha", agora re-editado e com lançamento no dia 3 de Dezembro, na Biblioteca Municipal da Nazaré.
Mantenha-se atento! Aqui e no Facebook.
Exposição "Memória Colectiva Nazarena" na BMN
O Museu Dr. Joaquim Manso colabora na exposição "Memória Colectiva Nazarena", organizada pela Biblioteca Municipal da Nazaré para comemorar o seu 3º aniversário, através do empréstimo de fotografias que registam algumas das figuras populares que integram a memória desta vila, como o "Inverno", a "Tacoa", entre outras.
Ler mais Memória Colectiva Nazarena.
Calendarização: 19 Novembro a 11 Dezembro
Local: Biblioteca Municipal da Nazaré
De peixe seco e outras conversas…
Francelina Quinzico, de 55 anos, e Idaliza da Maralha, de 72 anos, naturais da Nazaré, estiveram
A primeira, filha de mãe “cabazeira” e pai pescador, nasceu no seio de uma família numerosa, quando as crianças eram criadas na praia. Por isso, desde sempre, conheceu o que era a “seca do peixe”, embora a ela só se tenha dedicado a tempo inteiro a partir dos 20 anos. Desde então, faça sol ou chuva, calor ou frio, sem férias nem fins-de-semana, todos os dias vai à lota comprar peixe, para amanhar, escalar e estender nos paneiros da Praia.
A sua imagem corre mundo nas fotografias dos turistas que diariamente param junto do “estendal”, mas é ainda do consumo nacional que mais garante o seu sustento, vendendo o peixe seco nos vários mercados da região. As mudanças foram muitas, desde o tempo de infância; as regras de higiene e os hábitos alimentares alteraram-se, mas basicamente o processo de secagem do peixe mantém-se. “E seca-se tudo o que aparecer!”
Também Idaliza da Maralha, de mãe peixeira e pai dono de redes de arte xávega, começou nova a secar peixe, nos intervalos do trabalho na Fábrica de Conservas do “Algarve Exportador”. Nessa altura ainda não se usavam os paneiros, cuja inclinação e rede permitem uma mais rápida secagem; o areal da praia era então totalmente coberto por juncos onde se estendia o peixe. A sua fotografia consta do álbum “Nazaré” (1958), de Artur Pastor para quem se lembra de posar a troco de alguns escudos.
Por fim, depois de explicarem os vários processos, de identificarem os tipos de peixe, o local e os suportes tradicionais e actuais, foi altura de falar sobre como se come o “peixe seco” ou o “carapau enjoado”, que hoje já não se restringem à alimentação doméstica, mas entraram nos restaurantes e hotéis regionais, incluídos em sugestões mais elaboradas.
Neste Dia Nacional do Mar, cuja relevância abrange as práticas gastronómicas e económicas tradicionais, o Museu Dr. Joaquim Manso manifesta o seu reconhecimento à vintena de mulheres (e homens) que perdura estes saberes na Praia da Nazaré, fundamentando a sua continuidade pelo seu real valor económico e social, muito para além de uma opção turística.
Prestamos os nossos agradecimentos à D.ª Francelina e à D.ª Idaliza pela partilha das suas memórias e testemunhos; à Escola Profissional da Nazaré , pela simpática e interessada presença dos alunos do 2º Ano do Curso de Restauração; à Câmara Municipal da Nazaré pela colaboração no transporte e divulgação; a todos os restantes participantes que, no Museu Dr. Joaquim Manso, contribuíram para uma animada tarde cultural, em que se ouviu falar de "saberes" e "sabores" do mar, no Dia Nacional do Mar.
Saberes de Mar - 16 de Novembro
A 16 de Novembro comemora-se o Dia Nacional do Mar.
Neste dia, pelas 15 horas, o Museu Dr. Joaquim Manso promove “Saberes de Mar”, uma conversa de saberes e sabores em torno da “seca do peixe”.
Embora o processo se tenha modernizado ao longo do tempo, esta actividade económica ainda se pratica na Nazaré em formas tradicionais, num trabalho essencialmente feminino.
Da seca no "paneiro" às sugestões populares da sua confecção, tentando hoje impor-se no meio das iguarias gourmet, o “peixe seco” é essência da gastronomia nazarena e marca o quotidiano das peixeiras que continuam, no areal, os “saberes” transmitidos pelas suas mães e avós.
Entre elas, Francelina Quinzico e Idaliza da Maralha estarão à conversa no Museu, para explicar o que tem sido uma vida passada no “estindarte”, dedicada à secagem do peixe.
Horário: 16 de Novembro, 15 horas
Local: Museu Dr. Joaquim Manso
Entrada gratuita
Álvaro Laborinho. O Mar da Nazaré. Uma mostra da colecção do Museu Dr. Joaquim Manso
Abriu no dia 15 de Outubro, na galeria de exposições temporárias da livraria nazarena “Cenas & Livros”, a exposição “Álvaro Laborinho. O Mar da Nazaré. Uma mostra da colecção do Museu Dr. Joaquim Manso”.
Esta mostra corresponde a uma pequena selecção do valioso espólio fotográfico de Álvaro Laborinho, oferecido ao Museu Dr. Joaquim Manso pelo seu filho, Dr. Álvaro Brilhante Laborinho, em 1980, e do qual foi editado o catálogo “Álvaro Laborinho. O Mar da Nazaré” (2001).
Álvaro Laborinho (1879-1970), filho de pescadores, nasceu na Nazaré. Iniciou a sua vida de comerciante no estabelecimento do "Tio Hermínio", e mais tarde, estabeleceu-se por conta própria com uma loja de fazendas e atoalhados na Praça Sousa Oliveira. Entre os seus múltiplos interesses e activa participação na vida associativa e política local, foi à fotografia que Álvaro Laborinho mais se dedicou. Através da sua câmara surge o registo completo da Nazaré da primeira metade do século XX, num verdadeiro documento histórico e etnográfico que é essencial para reconstruir o passado desta comunidade marítima ou para entender a produção de uma determinada imagem estética sobre a mesma.
Este arquivo fotográfico, de quase dois milhares de negativos, constitui material imprescindível para o estudo de múltiplos aspectos do quotidiano das gentes da Nazaré: a vida social, as cenas de trabalho, os vários tipos de embarcações, as artes de pesca, o traje de trabalho e de festa, feminino e masculino, o vestuário de diferentes estratos sociais dos visitantes e dos banhistas.
O mar aparece como tema dominante, o mar da pesca ou o mar da “praia de banhos”. Em grandes planos, com o areal povoado de embarcações ou barracas brancas e multidão de banhistas, à frente de uma linha oblíqua definida pelo Promontório. Por vezes, são os chalets e edifícios mais ou menos nobres da marginal os pontos de referência que documentam a fácies urbana de uma determinada época. Noutras perspectivas, menos topográficas e mais humanas, é o fotógrafo que se coloca no areal e nos oferece uma maior proximidade com os retratados, que, na sua categoria quase sempre anónima, sublimam uma representação de toda a comunidade. Mas, acima destes reparos, o conjunto revela-nos o apurado sentido de observação de Álvaro Laborinho e valida a sua referência na história da fotografia portuguesa.
A exposição agora patente na “Cenas & Livros”, resulta de uma parceria entre o Museu Dr. Joaquim Manso e aquela livraria, apresentando-se como mais uma ocasião para divulgar o espólio de Álvaro Laborinho, nem sempre exposto ou totalmente visível e, simultaneamente, dar a conhecer o património da Nazaré e as suas raízes culturais.
Animou a inauguração o músico nazareno Silvino Pais da Silva. A exposição integra ainda excertos de três filmagens da praia da Nazaré dos anos 1950-70, realizadas por veraneantes e cuja reprodução foi cedida ao Museu Dr. Joaquim Manso.
Entre 15 de Outubro e 20 de Novembro
no Horário de Abertura da Cenas & Livros
Rua Mouzinho de Albuquerque, 56 – Nazaré
Visita ao Museu Marítimo de Ílhavo
No dia 11 de Outubro, com a colaboração da Junta de Freguesia da Nazaré, a equipa do Museu Dr. Joaquim Manso realizou mais uma visita técnica, desta vez ao Museu Marítimo de Ílhavo.
Após a explanação introdutória sobre a evolução histórica da instituição, em termos de colecção e programa, e os princípios norteadores da sua actual missão, assentes na programação e na investigação, Álvaro Garrido, director do museu que no próximo ano celebra 75 anos, acompanhou o grupo numa visita à sala da Faina Maior, “lugar da memória da pesca do bacalhau” à linha com dóris. Esta exposição foi particularmente interessante, não só pelo seu carácter emblemático no conjunto de todo o museu, mas pela afinidade com parte das colecções do Museu da Nazaré, terra de tantos bacalhoeiros e onde as longínquas campanhas ainda muito subsistem na memória individual e colectiva.
A Técnica Paula Ribeiro orientou a visita às restantes áreas do Museu, incluindo as reservas e o espaço do Serviço Educativo, chamando a atenção para as embarcações tradicionais enquanto objecto museológico e os desafios que se colocam à exposição e conservação de uma colecção que, apesar de muito diversificada em termos de materiais e categorias, se desenrola sobre um eixo programático centrado na “cultura do mar”.
Finalmente, a Técnica Márcia Carvalho apresentou a visão conceptual que preside ao regular programa de exposições temporárias do Museu Marítimo de Ílhavo, nomeadamente sobre “Fora de Bordo”, mostra terminada a 2 de Outubro, que decorreu de um processo de investigação e que reuniu fotografias de múltiplos autores estrangeiros sobre as comunidades marítimas portuguesas, onde a Nazaré e a sua praia (palco de toda a acção) foram um cenário de especial eleição.
Houve ainda oportunidade para trocar impressões sobre a necessidade de articulação entre o projecto arquitectónico e o programa museológico, nomeadamente em edifícios construídos de raiz, como a ampliação e remodelação do Museu Marítimo de Ílhavo, datada de 2001 e do risco da ARX, Lda. O Museu aguarda agora uma nova ampliação, para instalar reservas, um aquário de bacalhaus e um núcleo de investigação, da autoria do mesmo gabinete de arquitectura, e que lhe aumentará também o seu campo de actuação nas questões relacionadas com as activações patrimoniais em torno da Faina Maior.
No período da tarde, foi tempo para uma visita ao Navio de Santo André, pólo do Museu Marítimo de Ílhavo situado na Gafanha da Nazaré. Este arrastão lateral nascido em 1948 e desmantelado em 1997, foi convertido pela Câmara Municipal de Ílhavo em navio-museu desde 2001, com um percurso didáctico em parte conseguido graças ao recurso a diversos meios audiovisuais que contextualizam e, sobretudo, dão voz e rosto aos homens que por ali passaram durante o seu meio século de actividade.
Para a equipa técnica do Museu Dr. Joaquim Manso esta foi, inegavelmente, uma visita de trabalho muito enriquecedora, no ponto de vista formativo, em prol da qualidade das práticas museológicas e da promoção da reflexão sobre o papel dos museus na representação da “cultura do mar”. Os nossos agradecimentos ao Museu Marítimo de Ílhavo!
Objecto do Mês de Outubro
Em Outubro, o Museu Dr. Joaquim Manso expõe a "zagaia" como Objecto do Mês e destaca a publicação "Artes do Mar". Visite-nos ou saiba mais em Objecto do Mês e A Biblioteca sugere.
O Bacalhau e América vai Tud' M'rrer à Faneca
Em Outubro, mês que há algumas décadas atrás assistia ao regresso dos bacalhoeiros, o Museu Dr. Joaquim Manso lembra mais uma expressão nazarena.
"O Bacalhau e América vai Tud' M'rrer à Faneca" - Significa que, apesar de os nazarenos irem procurar "vida melhor" fora da sua terra natal, nomeadamente emigrando para os EUA e Canadá ou partindo para a pesca do bacalhau, acabam sempre por voltar às suas origens ("morre tudo à faneca").
Técnicos ligados ao Museu das Pescas de Moçambique visitaram o Museu
O Museu Dr. Joaquim Manso recebeu no dia 29 de Setembro um grupo de trabalho que prepara a instalação de um Museu das Pescas em Moçambique.
Daniel Inoque, coordenador deste projecto dinamizado pelo Fundo de Fomento Pesqueiro de Moçambique, visitou as nossas instalações, acompanhado pelo Antropólogo Luís Martins e representantes da Bond, empresa gestora do Matriz 3.0 - Inventário, Gestão e Divulgação do Património Cultural, sistema de inventário dos museus tutelados pelo Instituto dos Museus e da Conservação.
Pretendeu este encontro trocar conhecimentos e ideias sobre critérios de inventário do património pesqueiro, concluindo-se da necessidade de uma normalização nesta área, que poderá ser mais profícua através da aproximação entre profissionais de museus, numa altura em que Moçambique pretende sistematizar uma recolha material junto da comunidade, com vista à constituição de uma colecção representativa da tradição pesqueira naquele país.
Exposição sobre Alves Redol no Centro Cultural da Nazaré
Numa colaboração com a Câmara Municipal da Nazaré, o Museu Dr. Joaquim Manso está presente na exposição que assinala o centenário do nascimento de Alves Redol, patente ao público no Centro Cultural da Nazaré, desde o dia 8 de Setembro.
Trata-se de uma mostra documental programada pelo Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira), a partir do seu acervo e da família deste escritor que elegeu a Nazaré para palco do seu romance “Fenda na Muralha” (1959) e sobre o qual ainda existem muitas memórias nesta vila piscatória.
Em complemento da exposição, o Museu Dr. Joaquim Manso emprestou várias edições de romances, livros infantis e para teatro, para além de fotografias e documentação relacionada com a homenagem prestada ao escritor pelo Museu no início dos anos 1980, de onde saiu o catálogo “A Nazaré na Obra de Alves Redol”.
Ler texto "Alves Redol na Nazaré" (entrevistas a Diamantino Peixe e José Soares no âmbito do estágio de Iara Valnove/Escola Profissional da Nazaré no Museu Dr. Joaquim Manso).
Esta é uma exposição a não perder até dia 9 de Outubro, para se ficar a conhecer um pouco mais da vida e obra do escritor neo-realista Alves Redol.
Ler mais em Câmara Municipal da Nazaré.
Trata-se de uma mostra documental programada pelo Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira), a partir do seu acervo e da família deste escritor que elegeu a Nazaré para palco do seu romance “Fenda na Muralha” (1959) e sobre o qual ainda existem muitas memórias nesta vila piscatória.
Em complemento da exposição, o Museu Dr. Joaquim Manso emprestou várias edições de romances, livros infantis e para teatro, para além de fotografias e documentação relacionada com a homenagem prestada ao escritor pelo Museu no início dos anos 1980, de onde saiu o catálogo “A Nazaré na Obra de Alves Redol”.
Ler texto "Alves Redol na Nazaré" (entrevistas a Diamantino Peixe e José Soares no âmbito do estágio de Iara Valnove/Escola Profissional da Nazaré no Museu Dr. Joaquim Manso).
Esta é uma exposição a não perder até dia 9 de Outubro, para se ficar a conhecer um pouco mais da vida e obra do escritor neo-realista Alves Redol.
Ler mais em Câmara Municipal da Nazaré.
Sábado, 24 de Setembro - Jornadas do Património
A Câmara Municipal da Nazaré realiza, no próximo sábado, dia 24, uma palestra sobre o tema "Património e Paisagem Urbana”, no âmbito das Jornadas Europeias do Património. A iniciativa decorrerá no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré, a partir das 14h30.
As Jornadas Europeias do Património, iniciativa do Conselho da Europa e da União Europeia, realizam-se anualmente no mês de Setembro, tendo como principal objectivo sensibilizar a população para a importância da salvaguarda do Património.
O IGESPAR, coordenador nacional do evento, lançou o tema “Património e Paisagem Urbana” com o qual pretende sensibilizar os cidadãos para a necessidade de proteger e valorizar as características da paisagem nas cidades, vilas e aglomerados urbanos, entendida no seu sentido mais amplo.
O Museu Dr. Joaquim Manso adere à iniciativa com a comunicação "As ruas da Nazaré estão no Museu".
As Jornadas Europeias do Património, iniciativa do Conselho da Europa e da União Europeia, realizam-se anualmente no mês de Setembro, tendo como principal objectivo sensibilizar a população para a importância da salvaguarda do Património.
O IGESPAR, coordenador nacional do evento, lançou o tema “Património e Paisagem Urbana” com o qual pretende sensibilizar os cidadãos para a necessidade de proteger e valorizar as características da paisagem nas cidades, vilas e aglomerados urbanos, entendida no seu sentido mais amplo.
O Museu Dr. Joaquim Manso adere à iniciativa com a comunicação "As ruas da Nazaré estão no Museu".
Adeus. Até p'às festas …
Em tempo das Festas de Nossa Senhora, o Museu Dr. Joaquim Manso lembra mais uma expressão nazarena.
Adeus. Até p'às festas … - Frase utilizada pelos nazarenos em momentos de despedida, quando se prevê uma longa separação.
Exprime também a força aglutinadora das Festas Tradicionais em Honra de Nossa Senhora da Nazaré, que se celebram a 8 de Setembro e são consideradas um motivo de reencontro entre a população, depois do afastamento provocado pela azafama do trabalho ou das férias de Verão.
Objecto do Mês de Setembro
Em Setembro, acompanhando as centenárias Festas em Honra de Nossa Senhora da Nazaré, o "Objecto do mês" será dedicado às populares "lâminas" ou "lâmedas".
Ler mais em Objecto do Mês.
Ler mais em Objecto do Mês.
Programa dos 55 Anos da Liga dos Amigos da Nazaré vem ao Sítio
No dia 4 de Setembro, o Museu Dr. Joaquim Manso estará representando pela sua directora, Dóris Santos, no programa comemorativo dos 55 Anos da Liga dos Amigos da Nazaré.
"55 anos em 5 meses" é um evento que tem percorrido várias freguesias e núcleos populacionais do concelho. Este será o último programa, a partir do Sítio, entre as 15h30 e as 19 horas.
A história do Museu Dr. Joaquim Manso encontra-se intimamente relacionada com a Liga dos Amigos da Nazaré, uma vez que o núcleo fundador desta associação cultural possuía uma secção destinada a criar um museu na Nazaré, o que, no entanto, apenas acabaria por se efectivar nos anos 1970.
No Domingo, 4 de Setembro, no Sítio da Nazaré, participe nesta iniciativa da Liga dos Amigos da Nazaré, oportunidade para uma reflexão conjunta sobre as potencialidades e ameaças ao património cultural e natural do concelho nazareno.
"55 anos em 5 meses" é um evento que tem percorrido várias freguesias e núcleos populacionais do concelho. Este será o último programa, a partir do Sítio, entre as 15h30 e as 19 horas.
A história do Museu Dr. Joa
No Domingo, 4 de Setembro, no Sítio da Nazaré, participe nesta iniciativa da Liga dos Amigos da Nazaré, oportunidade para uma reflexão conjunta sobre as potencialidades e ameaças ao património cultural e natural do concelho nazareno.
Fim do horário de Verão
A partir do dia 1 de Setembro, o Museu Dr. Joaquim Manso retoma o seu horário habitual, encerrando para almoço entre as 13h e as 14h30.
Relembramos que o horário de abertura ao público é de Terça-feira a Domingo, entre as 10h e as 13h e as 14h30 e as 18h.
Relembramos que o horário de abertura ao público é de Terça-feira a Domingo, entre as 10h e as 13h e as 14h30 e as 18h.
Visite o Museu com o "Passaporte do Mar"
O Museu Dr. Joaquim Manso é uma das entidades parceiras do Passaporte do Mar, uma iniciativa da EMAM - Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar que pretende suscitar nos cidadãos o interesse pelo Mar e promover o conhecimento da realidade marítima portuguesa em diversos domínios, dando visibilidade às instituições vocacionadas para o Mar e contribuindo, deste modo, para a valorização e dinamização do património marítimo nacional.
O "Passaporte" confere acesso gratuito a cada entidade parceira numa das quatro datas anuais dedicadas ao mar: Dia Europeu do Mar (20 de Junho), Dia Mundial dos Oceanos (8 de Junho), Dia Mundial do Mar (29 de Setembro de 2011 e 27 de Setembro de 2012) ou Dia Nacional do Mar (16 de Novembro). No caso dos dias mencionados serem dias úteis será facultada a entrada gratuita no sábado seguinte às referidas datas.
No Museu Dr. Joaquim Manso, nos restantes dias, todos os portadores do Passaporte beneficiam sempre de uma redução de 20% no preço do bilhete de ingresso.
Os cidadãos (portugueses ou residentes em Portugal) interessados podem efectuar a sua inscrição através do site da EMAM e passarão a dispor de um "passaporte" em papel, onde irão sendo colocados os carimbos das entidades aderentes ao projecto, mediante visita do portador (até 31 de Dezembro de 2012).
Consulte o Regulamento e o Desdobrável do Passaporte do Mar.
Para mais informações consulte o site http://www.emam.com.pt/
Jovens Lusodescendentes visitam o Museu
No dia 5 de Agosto, o Museu Dr. Joaquim Manso recebe os participantes do 14º Encontro de Jovens Lusodescendentes, um projecto da Coordenação das Colectividades Portuguesas de França, que este ano tem como parceiro a Câmara Municipal de Alcobaça, localidade anfitriã da reunião.
Na Nazaré, a tarde inclui uma visita orientada ao Museu, ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e Ermida da Memória e, ainda, ao Porto de Abrigo e Lota.
Pelas 17h30, após este percurso cultural acompanhado pelos técnicos do Museu, o grupo reunir-se-á no Auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré para uma mesa-redonda sobre o património cultural e os problemas que se colocam à sua conservação e gestão; dinamizarão o debate Carlos Fidalgo, gestor do património, Dóris Santos, directora do Museu Dr. Joaquim Manso, e Alberto Guerreiro, antropólogo e museólogo da Câmara Municipal de Alcobaça.
Para além do Museu Dr. Joaquim Manso, esta iniciativa conta com o apoio da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, IPTM-DocaPesca e Câmara Municipal da Nazaré.
Um poema aos "Banhos Quentes" da Praia da Nazaré
José Maria Luís e esposa |
“Devo muita obrigação
Aos banhos da Nazaré
E com a ajuda do Senhor
Ainda hoje me tenho de pé"
José Maria Luís nasceu a 6 de Abril de 1907, em Boleiros (freguesia de Fátima).Em 1930, casou com Júlia do Rosário, com quem teve 10 filhos.
Aos 30 anos, sofreu grave doença óssea que o deixou paralítico. Procurou, então, os “Banhos Quentes” da Nazaré, cujo tratamento o curou por completo. Desde esse Verão, todos os anos, vinha passar o Setembro a esta praia piscatória, acompanhado por alguns dos seus filhos – “aqueles que mais necessitavam, por causa da escrofulose”, recorda a filha Olímpia do Rosário Luís (n. 1936).
Aos 30 anos, sofreu grave doença óssea que o deixou paralítico. Procurou, então, os “Banhos Quentes” da Nazaré, cujo tratamento o curou por completo. Desde esse Verão, todos os anos, vinha passar o Setembro a esta praia piscatória, acompanhado por alguns dos seus filhos – “aqueles que mais necessitavam, por causa da escrofulose”, recorda a filha Olímpia do Rosário Luís (n. 1936).
Olímpia do Rosário Luís e irmãos na "Barraca do Fotógrafo" na Praia da Nazaré, anos 1940 |
Para além dos banhos de praia, José Maria Luís gostava muito da Nazaré pela sua animação e pelas touradas, não perdendo também as Festas de Nossa Senhora.
Embora nunca tenha frequentado a escola, gostava muito de fazer poemas e cantar o fado. A filha dedicou-se a reunir esses poemas, um dos quais é dedicado aos “Banhos Quentes” da Nazaré e que agora foi entregue em cópia ao Museu Dr. Joaquim Manso, no repto da exposição realizada em 2010 sobre “Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos”.Partilhamos com o público este poema de José Maria Luís, uma singela homenagem a todos aqueles que, até cerca dos anos 1980, vinham à Nazaré durante o Verão não apenas à procura de “sol e mar”, mas também de tratamentos, aliando o lazer à saúde e bem-estar.
Na Nazaré, desde finais do século XIX / início do século XX, havia dois edifícios de Banhos Quentes, cuja terapia à base de água quente salgada era muito procurada por quem padecia de doenças reumáticas. Este poema que agora nos foi apresentado é mais um testemunho da importância desse tratamento, constituindo à época um importante atractivo desta região.
Para mais informação sobre os edifícios dos “Banhos Quentes” consulte o nosso catálogo “Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos”.
Nota: Fotografias e texto cedidos ao Museu Dr. Joaquim Manso, por Olímpia do Rosário Luís.
Jogo infantil para descobrir a exposição
Em Agosto, as crianças que visitem o Museu acompanhadas pelas suas famílias podem realizar o jogo "Diverte-te no Museu".
Ler mais em Serviço Educativo.
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Equipa do Museu visitou o Ecomuseu do Seixal
No dia 18 de Julho, a equipa do Museu Dr. Joaquim Manso realizou uma visita técnica ao Ecomuseu do Seixal, com a colaboração da Junta de Freguesia da Nazaré, a quem muito agradecemos pela companhia e transporte.
Para nos receber, contámos com a experiente equipa do Ecomuseu, nomeadamente das técnicas superiores Elisabete Curtinhal e Graça Filipe e de João Martins, monitor e mestre das embarcações daquela instituição. Da Nazaré, acompanhou-nos ainda o construtor naval António Luís Júnior, último "calafate" em actividade. Juntou-se ao grupo Cláudia Freire, da Rede Portuguesa de Museus, reforçando a importância da partilha de experiências e conhecimentos entre museus da Rede.
O dia compreendeu a visita ao Estaleiro de Jaime Costa (o último em laboração no estuário do Tejo), às embarcações, Centro de Documentação e Núcleo Naval do Ecomuseu do Seixal.Para toda a equipa do Museu da Nazaré esta foi uma "visita de estudo" da qual certamente se retiram importantes elementos formativos, em prol de uma maior qualificação na protecção, estudo e divulgação do património flúvio-marítimo.
Consulte o Álbum da Visita no Facebook.
Expressão "Bebeu áuga da Fontinha"
A expressão nazarena "Bebeu áuga da Fontinha" aplica-se a alguém não natural da Nazaré ("paleco"), mas que acabou por se fixar nesta localidade.
A frase remete para o fascínio desta região, sugerindo a magia da Nazaré e o “poder de encantamento” da água da sua fonte, dando razão ao ditame “Nazaré feiticeira”. Também implica uma melhor integração do “paleco” na comunidade local.
A “Fontinha” de referência está localizada no chamado “Canto das Pedras”, na Praia, embora, actualmente, a designação seja mais abrangente e pode querer significar também a “Fonte Velha”, no Sítio. No sentido mais lato, sugere toda a "sedução" exercida pela Nazaré.
"Memórias da minha rua" estão agora no Museu
Até 31 de Julho, está patente no Museu a exposição "Memórias da minha rua", um projecto desenvolvido em parceria entre o Museu Dr. Joaquim Manso e a Universidade Sénior da Nazaré, durante o ano lectivo de 2010 / 2011 e que convidou os alunos a representar a "sua rua" através da escrita, da fotografia, da cerâmica, das artes decorativas e da pintura.
Esta exposição esteve patente ao público no átrio da Biblioteca Municipal da Nazaré, entre 18 de Maio e 6 de Junho, inaugurada no Dia Internacional dos Museus, este ano dedicado ao tema "Museus e Memória".
Alguns dos trabalhos anteriormente expostos ganham nova apresentação no Museu, assim divulgando as "memórias" sobre as ruas desta vila piscatória a quem nos visita durante o Verão. Este é um modesto desafio proposto pelo Museu e pela Universidade Sénior da Nazaré, para reflectirmos sobre a necessidade de continuarmos a "viver" as ruas da Nazaré.
Neste Verão, o "Museu desce à Praia"
Durante o Verão, o Museu Dr. Joaquim Manso está na praia com diversas actividades lúdico-pedagógicas, em torno do mar e do património cultural nazareno:
Coisas velhas viram novas – actividade de construção de objectos reciclados, que evidencia a importância da protecção do ambiente e do mar.
Molduras coloridas – vamos pintar e decorar molduras de cartão, com motivos do mar e da praia, para colocar as fotografias de férias.
Quantos Queres – jogo tradicional infantil, com perguntas relacionadas com o Museu e a Nazaré.
E mais pinturas de ovos, jogos de observação, labirintos,... estão à espera de todas as crianças neste Verão!
8 de Julho a 12 de Agosto
Quarta-feira e Sexta-feira, 14h30 às 16h30
Local: Biblioteca de Praia
Colaboração: Bandeira Azul / Câmara Municipal da Nazaré
Aluna da EPN entrevista trabalhadoras da antiga fábrica de conservas
No passado dia 28 de Junho, Iara Valnove, aluna do Curso Técnico de Turismo da Escola Profissional da Nazaré, a estagiar no Museu Dr. Joaquim Manso, prosseguiu o projecto de entrevistas sobre vivências que marcaram o quotidiano económico de outrora, desta vez incidindo na conservação do peixe, nomeadamente na fábrica de conservas “Algarve Exportador”, onde chegou a trabalhar uma centena de mulheres.
Para isso, a aluna realizou duas entrevistas a antigas trabalhadoras da fábrica, nomeadamente Adalcina Robalo e Olívia Sales Robalo Ferreira, que partilharam um pouco das suas memórias de tempos que recordam com saudade.
Contribuindo para a pesquisa sobre um tema que futuramente será abordado em exposição pelo Museu Dr. Joaquim Manso, a informação reunida está a ser tratada para arquivo no Museu, agradecendo a aluna, desde já, às duas entrevistadas, pela sua simpática disponibilidade.
Nota: notícia preparada pela aluna.
Há Verão no Museu!
Durante o Verão, o Museu Dr. Joaquim Manso promove várias oficinas pedagógicas infantis. Colorir pedrinhas da praia, imaginar o fundo do mar, pintar foquins, dançar e cantar …
Uma forma divertida de animar as férias, entre os mergulhos no mar e as brincadeiras na areia.
Ler mais em Serviço Educativo.
Uma forma divertida de animar as férias, entre os mergulhos no mar e as brincadeiras na areia.
Ler mais em Serviço Educativo.
Entrega de prémios do Concurso “Do Foquim à Mochila”
O concurso “Do Foquim à Mochila” chega hoje ao fim, com a entrega de prémios aos trabalhos vencedores.
No ano lectivo 2010 / 2011, o Museu Dr. Joaquim Manso desenvolveu com o Agrupamento de Escolas da Nazaré um projecto que pretendeu incentivar os jovens a valorizarem o seu património cultural, tendo por base o foquim – recipiente de madeira outrora utilizado pelos pescadores e um dos objectos identitários da comunidade.
O projecto incluiu visitas ao Museu Dr. Joaquim Manso – acompanhadas pelo pescador Diamantino Peixe, a recolha de memórias junto de familiares e a realização de um trabalho em contexto escolar. Duas turmas do 9º Ano e uma do 8º Ano, orientadas pelo prof. António Fragoso, docente de Educação Visual e Tecnológica, criaram as suas interpretações individuais do foquim; enquanto que várias turmas das escolas do 1º ciclo desenvolveram trabalhos colectivos. Os trabalhos finais foram expostos durante a Páscoa em estabelecimentos comerciais da vila, recuperando a tradição dos antigos concursos de foquins, que decorriam nesta época.
No passado dia 6 de Junho, um representante da Câmara Municipal da Nazaré, da Anazart, da ACISN, dois representantes do Agrupamento de Escolas da Nazaré, a Directora do Museu Dr. Joaquim Manso e um representante de Diamantino Peixe, constituíram o júri que apreciou os trabalhos a concurso. Após votação secreta, obtiveram-se os seguintes resultados:
No 1º escalão, correspondente ao 1º ciclo do ensino básico, o 1º prémio foi para a Turma 1 N da Escola Nazaré Norte. O júri deliberou atribuir duas Menções Honrosas, à turma 1 S da Escola do Sítio e à turma 3 N da Escola Nazaré Norte.
Já no 2º escalão, correspondente ao 3º ciclo do ensino básico, o 1º lugar foi atribuído ao foquim da Mariana, do 9º C; o 2º lugar, a Teresa Martins da mesma turma e o 3º prémio calhou ao foquim n.º 4 da autoria da aluna Sara do 9º A.
Aluna da EPN prepara Roteiro de Alves Redol na Nazaré
No passado dia 16 de Junho de 2011, Iara Valnove, aluna da Escola Profissional da Nazaré, actualmente a estagiar no Museu Dr. Joaquim Manso, iniciou o projecto de um Roteiro de Alves Redol na Nazaré.
Este projecto pretende celebrar o Centenário do Nascimento do escritor e dar a conhecer as suas vivências nesta vila piscatória.
A aluna está a ler a obra “Uma Fenda na Muralha”, que norteará esse roteiro. Mas, para complementar a informação e descobrir mais sobre a vida de Alves Redol, realizou duas entrevistas a pessoas que conviveram de perto com o autor, nomeadamente o pescador Diamantino Peixe e o poeta José Soares.
A aluna está agora a tratar a informação reunida, para posterior arquivo no Museu e divulgação do roteiro. Agradece, desde já, aos entrevistados, pela sua simpática disponibilidade.
Nota: Artigo redigido pela aluna.
“Quantos-queres” animou as crianças do Agrupamento Escolas da Nazaré
No dia 20 de Junho, no período da manhã, o Museu esteve na Praia, no âmbito das actividades da Semana Cultural do Agrupamento de Escolas da Nazaré, que encerra mais um ano lectivo.
No areal, o tempo foi de animação e muitas brincadeiras. O Museu propôs a cerca de uma centena de crianças a realização do tradicional jogo infantil “Quantos-Queres”, dividido em duas etapas: primeiro, a dobragem do papel e, depois, a decoração com elementos relacionados com as colecções do Museu e a cultura nazarena, de acordo com perguntas já pré-estabelecidas.
Para além da equipa do Museu, colaboraram na iniciativa Ana Filipa, Ana Esperança, Iara Valnove e Fabiana Cruz, alunas da Escola Profissional da Nazaré e do Agrupamento de Escolas da Batalha, a estagiar no Museu Dr. Joaquim Manso.
O Museu Dr. Joaquim Manso deseja a todas as crianças e professores umas Boas Férias!
Estagiárias entrevistam "Senhoras das Pevides"
No passado dia 14 de Junho de 2011, Ana Esperança e Fabiana Cruz, alunas da Escola Profissional da Nazaré, actualmente a estagiar no Museu Dr. Joaquim Manso, iniciaram o projecto que virá a ser o “Objecto do Mês” de Agosto.
Este projecto consiste numa abordagem àquelas que são popularmente conhecidas por todos com as “Senhoras das Pevides”. Actualmente esta profissão já é desempenhada por muito poucas pessoas, mas no Sítio da Nazaré ainda podemos encontrar 8 senhoras que mantêm esta profissão.
As alunas formularam um guião simples com algumas perguntas que consideraram fundamentais para ficar a conhecer um pouco melhor a vida e o trabalho destas “Senhoras das Pevides”, uma das “imagens de marca” do Sítio da Nazaré. Depois, acompanhadas por Iara Valnove, estagiária do Curso de Turismo da mesma escola, realizaram entrevistas a todas as actuais vendedoras de produtos secos. O levantamento fotográfico esteve a cargo da aluna Ana Filipa Ferreirinho, estagiária do Agrupamento de Escolas da Batalha.
As alunas estão agora a tratar a informação reunida, para posterior arquivo no Museu e divulgação no “Objecto do Mês” de Agosto. Agradecem, desde já, a todas as senhoras entrevistadas, pela sua disponibilidade e simpatia.
Nota: notícia elaborada pelas alunas.
Aluna estagiária organiza roteiro turístico-religioso
No dia 17 de Junho de 2011, decorreu a apresentação da prova de Aptidão Profissional da aluna Ana Ferreirinho que de momento se encontra a estagiar no Museu Dr. Joaquim Manso.
Esta prova consistiu num pequeno Roteiro Turístico-Religioso que levou a conhecer um pouco melhor o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, a Ermida da Memória, a Capela de Nossa Senhora dos Aflitos e por fim a Capela de Santo António. A actividade teve inicio às 10h no Museu Dr. Joaquim Manso, tendo terminado duas horas depois na Capela de Santo António.
A esta actividade compareceu o júri constituído pelo coordenador do curso, Sérgio Barroso, a directora de turma da aluna, Helena Barreiros, e ainda um professor da escola frequentada pela aluna, o professor Vítor Faria.
É ainda de referir a presença de um grupo de alunos do 2º ano do Curso de Museografia e Gestão do Património, o mesmo curso frequentado pela aluna estagiária que desenvolveu o roteiro apresentado.
Na próxima semana o "Museu vai à Escola"
No próximo dia 20 de Junho, durante a manhã, o Museu Dr. Joaquim Manso estará na Praia, com a actividade "A brincar também se aprende", uma iniciativa integrada na Semana Cultural do Agrupamento de Escolas Amadeu Gaudêncio.
Ler mais em Serviço Educativo.
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Comemorações do Aniversário do Museu
No sábado, dia 4 de Junho, o Museu Dr. Joaquim Manso celebrou os 35 anos da sua abertura ao público, com a abertura da exposição "35 Anos. Histórias de um Museu" e o lançamento do catálogo da exposição "Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos".
Foram várias as pessoas que vieram partilhar as suas "estórias" sobre este Museu. Joaquim Manso e Amadeu Gaudêncio são os dois patronos, mas a ideia primitiva esteve muito associada a artistas, como Abílio de Mattos e Silva, e à Liga dos Amigos da Nazaré, à qual se juntaram outras individualidades, com campo de acção sobretudo na arqueologia e no levantamento etnográfico, como Eurico de Castro e Silva, Eduíno Borges Garcia e Jorge de Almeida Monteiro. O Museu viria a ser criado em 1970, mas só um intenso trabalho de recolha e de contacto com a comunidade, após a nomeação do primeiro director em 1972, permitiu que as portas abrissem ao público no dia 6 de Junho de 1976.
Actualmente, prevê-se a construção de um novo edifício, projecto do arquitecto Siza Vieira, que irá ampliar singificativamente o espaço disponível e qualificar a exposição e o acondicionamento das colecções, permitindo que o Museu da Nazaré possa corresponder cabalmente às suas funções e à representação da "cultura do mar".
Esta e outras questões sobre o passado e o futuro do Museu estão patentes na exposição "35 Anos. Histórias de um Museu" e foram analisadas nas palavras evocativas da Directora, numa sessão que decorreu no jardim.
Seguiu-se o lançamento do catálogo "Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos", que reúne a informação inédita da exposição realizada no Verão de 2010. Para a sua apresentação, estiveram presentes a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Mafalda Gomes, enquanto representante da entidade colaboradora na produção destes eventos, e a Directora do Museu Nacional do Traje, Clara Vaz Pinto, autora de um dos capítulos desta publicação, que já se encontra disponível para venda ao público na Loja do Museu.
A equipa do Museu Dr. Joaquim Manso agradece a todas as pessoas e entidades que apresentaram as suas felicitações e votos de um futuro promissor.
Consulte também a notícia no portal da Câmara Municipal da Nazaré.
Foram várias as pessoas que vieram partilhar as suas "estórias" sobre este Museu. Joaquim Manso e Amadeu Gaudêncio são os dois patronos, mas a ideia primitiva esteve muito associada a artistas, como Abílio de Mattos e Silva, e à Liga dos Amigos da Nazaré, à qual se juntaram outras individualidades, com campo de acção sobretudo na arqueologia e no levantamento etnográfico, como Eurico de Castro e Silva, Eduíno Borges Garcia e Jorge de Almeida Monteiro. O Museu viria a ser criado em 1970, mas só um intenso trabalho de recolha e de contacto com a comunidade, após a nomeação do primeiro director em 1972, permitiu que as portas abrissem ao público no dia 6 de Junho de 1976.
Actualmente, prevê-se a construção de um novo edifício, projecto do arquitecto Siza Vieira, que irá ampliar singificativamente o espaço disponível e qualificar a exposição e o acondicionamento das colecções, permitindo que o Museu da Nazaré possa corresponder cabalmente às suas funções e à representação da "cultura do mar".
Esta e outras questões sobre o passado e o futuro do Museu estão patentes na exposição "35 Anos. Histórias de um Museu" e foram analisadas nas palavras evocativas da Directora, numa sessão que decorreu no jardim.
Seguiu-se o lançamento do catálogo "Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos", que reúne a informação inédita da exposição realizada no Verão de 2010. Para a sua apresentação, estiveram presentes a Vice-Presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Mafalda Gomes, enquanto representante da entidade colaboradora na produção destes eventos, e a Directora do Museu Nacional do Traje, Clara Vaz Pinto, autora de um dos capítulos desta publicação, que já se encontra disponível para venda ao público na Loja do Museu.
A equipa do Museu Dr. Joaquim Manso agradece a todas as pessoas e entidades que apresentaram as suas felicitações e votos de um futuro promissor.
Consulte também a notícia no portal da Câmara Municipal da Nazaré.
4 Junho | 35 Anos da Inauguração do Museu
15 horas | Exposição “Histórias de um Museu. 35 Anos do Museu Dr. Joaquim Manso”
Exposição comemorativa dos 35 anos da inauguração do Museu Dr. Joaquim Manso.
Sendo um momento oportuno para uma reflexão sobre o papel do museu no panorama museológico nacional e na Nazaré, em particular, esta exposição permite clarificar o papel dos vários intervenientes nesse processo e honrar as suas colaborações pioneiras, facultando ainda uma pequena apresentação de elementos dos fundos documentais dos seus patronos, Joaquim Manso e Amadeu Gaudêncio. Convida à participação da comunidade e explana as várias áreas de acção do Museu ao longo destes 35 anos, quando se prevê o início de um novo ciclo da sua história, com a construção de um novo projecto arquitectónico.
Patente ao público de 4 Junho a 10 Julho.
15. 30 horas – Sessão evocativa do papel do MDJM no panorama museológico nacional e na Nazaré em particular e lançamento do catálogo da exposição “Nazaré: Memórias de uma praia de banhos” (ler mais sobre esta exposição), editado em colaboração com a Câmara Municipal da Nazaré e referente à exposição organizada no Centro Cultural da Nazaré no Verão de 2010, com a colaboração da comunidade e de múltiplas entidades, às quais manifestamos o nosso sincero agradecimento.
Apresentação do Matriz 3.0
Consulte on-line alguns objectos da colecção do Museu Dr. Joaquim Manso.
Foram publicamente apresentados no dia 1 de Junho, no Museu Nacional de Arte Antiga, a versão 3.0 do Matriz, assim como o Matriz para o Património Imaterial. Em desenvolvimento desde 1994, estas ferramentas para o inventário de gestão de informação nas várias áreas do património móvel e imaterial estão acessíveis em http://www.matriz.imc-ip.pt/
Ler mais em Instituto dos Museus e da Conservação.
Foram publicamente apresentados no dia 1 de Junho, no Museu Nacional de Arte Antiga, a versão 3.0 do Matriz, assim como o Matriz para o Património Imaterial. Em desenvolvimento desde 1994, estas ferramentas para o inventário de gestão de informação nas várias áreas do património móvel e imaterial estão acessíveis em http://www.matriz.imc-ip.pt/
Ler mais em Instituto dos Museus e da Conservação.
Formação "Histórias de Vida na Memória Colectiva"
Data: 15 e 16 Junho 2011
Formação orientada por Sítios & Memórias, Lda.
Partindo do tema “A metodologia das Histórias de Vida no estudo do património ou da memória colectiva”, esta formação é especialmente dirigida a todos aqueles que desenvolvam projectos ou actividades associadas à memória e à metodologia das Histórias de Vida.
É cada vez mais premente a reflexão sobre o património imaterial, enquadrando-o nas dinâmicas de grupo. Os projectos de pesquisa e estudo do património imaterial, conducentes à preservação e valorização da memória, alicerçam-se frequentemente na metodologia das Histórias de Vida. Por sua vez, o recurso às técnicas utilizadoras da memória e narração oral exigem cada vez mais conhecimentos específicos nesta área, pelo que esta formação é essencial a todos quantos se dedicam a este trabalho.
Público-alvo: Técnicos de Museus, Câmaras Municipais e outras instituições culturais; activos do sector cultural; professores e estudantes do ensino superior; activos interessados em desenvolver projectos ou actividades associada à memória e à metodologia das Histórias de Vida.
Local: Biblioteca Municipal da Nazaré
Duração: 12 horas
Horário: 9h30-12h30 / 14h30-17h30 horas
Inscrição: 155 euros / pessoa
A formação realiza-se com um mínimo de 10 inscrições e um máximo de 15 participantes.
Inscrição até ao dia 6 de Junho (para os contactos do Museu Dr. Joaquim Manso)
Nota: Cada participante deverá trazer o próprio computador com ligação à Internet (wireless na Biblioteca Municipal).
Com o apoio da Câmara Municipal da Nazaré.
Contactos:
Museu Dr. Joaquim Manso
Rua D. Fuas Roupinho – Sítio
2450-065 Nazaré
telef. 262 562 802
e-mail: mdjm@imc-ip.pt
Mais informação sobre Sítios e Memórias.
Exposição de Fotografia. Avellar Soeiro
Entre 11 e 29 de Maio, o Museu Dr. Joaquim Manso tem patente, no Centro Cultural da Nazaré, a Exposição de Fotografia. Avellar Soeiro, numa iniciativa integrada nas comemorações do Dia Internacional dos Museus, em 2011 dedicado ao tema "Museus e Memória".
Domingos de Avellar Soeiro (n. Lisboa, 1918 - 2010) desde novo interessou-se pela fotografia. Tinha 11 anos quando o pai lhe ofereceu uma câmara fotográfica, uma “Zeiss Mess Konda” 6x6, com rolos de película “Ilford”.
As suas principais produções fotográficas datam dos anos 1950-60, numa selecção apresentada nesta exposição. Integrava o emblemático Foto-Clube 6x6, filiando-se no gosto “salonista” que dominou aquelas décadas, onde privilegiava o apuro técnico praticado na fotografia directa, muito cuidada às técnicas de utilização da luz.
Com uma produção relativamente diversificada, centrou-se sobretudo em três grandes temas: os bairros e as figuras típicas de Lisboa; a ruralidade, as feiras e festividades do Norte litoral do país; e os trabalhos agrícolas. O resultado é um apreciável espólio fotográfico, onde à qualidade artística das imagens se associa o inegável valor documental e etnográfico, testemunhando paisagens e costumes populares hoje já não existentes. A estes assuntos junta-se a atenção ao rosto individualizado, através de uma gama de retratos, alguns de interior, idealizados em estúdio.
O mar, as actividades piscatórias e as suas gentes captaram igualmente a atenção da sua objectiva. Avellar Soeiro vinha muito à Nazaré, onde gostava de almoçar no restaurante “Taberna d’Adélia”. Deixava-se contagiar pela alegria das crianças que brincavam na praia, ou pela conversa das mulheres sentadas nas esquinas das estreitas ruas marcadas pela brancura do casario. A lota improvisada no areal ou a entrada e saída dos barcos foram também registadas pela sua câmara, entre outros aspectos das vivências locais dos anos 1950, que esta exposição mostra pela primeira vez aos nazarenos.
No dia 18 de Maio, no âmbito da programação do Dia Internacional dos Museus, participe na tertúlia "A fotografia na memória da Nazaré", no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré.
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Nazaré.
Domingos de Avellar Soeiro (n. Lisboa, 1918 - 2010) desde novo interessou-se pela fotografia. Tinha 11 anos quando o pai lhe ofereceu uma câmara fotográfica, uma “Zeiss Mess Konda” 6x6, com rolos de película “Ilford”.
As suas principais produções fotográficas datam dos anos 1950-60, numa selecção apresentada nesta exposição. Integrava o emblemático Foto-Clube 6x6, filiando-se no gosto “salonista” que dominou aquelas décadas, onde privilegiava o apuro técnico praticado na fotografia directa, muito cuidada às técnicas de utilização da luz.
Com uma produção relativamente diversificada, centrou-se sobretudo em três grandes temas: os bairros e as figuras típicas de Lisboa; a ruralidade, as feiras e festividades do Norte litoral do país; e os trabalhos agrícolas. O resultado é um apreciável espólio fotográfico, onde à qualidade artística das imagens se associa o inegável valor documental e etnográfico, testemunhando paisagens e costumes populares hoje já não existentes. A estes assuntos junta-se a atenção ao rosto individualizado, através de uma gama de retratos, alguns de interior, idealizados em estúdio.
O mar, as actividades piscatórias e as suas gentes captaram igualmente a atenção da sua objectiva. Avellar Soeiro vinha muito à Nazaré, onde gostava de almoçar no restaurante “Taberna d’Adélia”. Deixava-se contagiar pela alegria das crianças que brincavam na praia, ou pela conversa das mulheres sentadas nas esquinas das estreitas ruas marcadas pela brancura do casario. A lota improvisada no areal ou a entrada e saída dos barcos foram também registadas pela sua câmara, entre outros aspectos das vivências locais dos anos 1950, que esta exposição mostra pela primeira vez aos nazarenos.
No dia 18 de Maio, no âmbito da programação do Dia Internacional dos Museus, participe na tertúlia "A fotografia na memória da Nazaré", no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré.
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Nazaré.
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