Fim do horário de Verão

A partir do dia 1 de Setembro, o Museu Dr. Joaquim Manso retoma o seu horário habitual, encerrando para almoço entre as 13h e as 14h30.
Relembramos que o horário de abertura ao público é de Terça-feira a Domingo, entre as 10h e as 13h e as 14h30 e as 18h.

Visite o Museu com o "Passaporte do Mar"










O Museu Dr. Joaquim Manso é uma das entidades parceiras do Passaporte do Mar, uma iniciativa da EMAM - Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar que pretende suscitar nos cidadãos o interesse pelo Mar e promover o conhecimento da realidade marítima portuguesa em diversos domínios, dando visibilidade às instituições vocacionadas para o Mar e contribuindo, deste modo, para a valorização e dinamização do património marítimo nacional.

O "Passaporte" confere acesso gratuito a cada entidade parceira numa das quatro datas anuais dedicadas ao mar: Dia Europeu do Mar (20 de Junho), Dia Mundial dos Oceanos (8 de Junho), Dia Mundial do Mar (29 de Setembro de 2011 e 27 de Setembro de 2012) ou Dia Nacional do Mar (16 de Novembro). No caso dos dias mencionados serem dias úteis será facultada a entrada gratuita no sábado seguinte às referidas datas.

No Museu Dr. Joaquim Manso, nos restantes dias, todos os portadores do Passaporte beneficiam sempre de uma redução de 20% no preço do bilhete de ingresso.

Os cidadãos (portugueses ou residentes em Portugal) interessados podem efectuar a sua inscrição através do site da EMAM e passarão a dispor de um "passaporte" em papel, onde irão sendo colocados os carimbos das entidades aderentes ao projecto, mediante visita do portador (até 31 de Dezembro de 2012).

Consulte o Regulamento e o Desdobrável do Passaporte do Mar.
Para mais informações consulte o site http://www.emam.com.pt/

Jovens Lusodescendentes visitam o Museu

No dia 5 de Agosto, o Museu Dr. Joaquim Manso recebe os participantes do 14º Encontro de Jovens Lusodescendentes, um projecto da Coordenação das Colectividades Portuguesas de França, que este ano tem como parceiro a Câmara Municipal de Alcobaça, localidade anfitriã da reunião.

Na Nazaré, a tarde inclui uma visita orientada ao Museu, ao Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e Ermida da Memória e, ainda, ao Porto de Abrigo e Lota.

Pelas 17h30, após este percurso cultural acompanhado pelos técnicos do Museu, o grupo reunir-se-á no Auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré para uma mesa-redonda sobre o património cultural e os problemas que se colocam à sua conservação e gestão; dinamizarão o debate Carlos Fidalgo, gestor do património, Dóris Santos, directora do Museu Dr. Joaquim Manso, e Alberto Guerreiro, antropólogo e museólogo da Câmara Municipal de Alcobaça.

Para além do Museu Dr. Joaquim Manso, esta iniciativa conta com o apoio da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, IPTM-DocaPesca e Câmara Municipal da Nazaré. 

Um poema aos "Banhos Quentes" da Praia da Nazaré

José Maria Luís e esposa

“Devo muita obrigação
Aos banhos da Nazaré
E com a ajuda do Senhor
Ainda hoje me tenho de pé"
 
 
José Maria Luís nasceu a 6 de Abril de 1907, em Boleiros (freguesia de Fátima).Em 1930, casou com Júlia do Rosário, com quem teve 10 filhos.
Aos 30 anos, sofreu grave doença óssea que o deixou paralítico. Procurou, então, os “Banhos Quentes” da Nazaré, cujo tratamento o curou por completo. Desde esse Verão, todos os anos, vinha passar o Setembro a esta praia piscatória, acompanhado por alguns dos seus filhos – “aqueles que mais necessitavam, por causa da escrofulose”, recorda a filha Olímpia do Rosário Luís (n. 1936).
Olímpia do Rosário Luís e irmãos
na "Barraca do Fotógrafo"
na Praia da Nazaré, anos 1940
Ficavam alojados sempre na mesma casa – a “casa da D. Almerinda” – numa rua próxima do Elevador, que deixavam alugada de ano para ano. O banheiro era o João Sales.
Para além dos banhos de praia, José Maria Luís gostava muito da Nazaré pela sua animação e pelas touradas, não perdendo também as Festas de Nossa Senhora.
Embora nunca tenha frequentado a escola, gostava muito de fazer poemas e cantar o fado. A filha dedicou-se a reunir esses poemas, um dos quais é dedicado aos “Banhos Quentes” da Nazaré e que agora foi entregue em cópia ao Museu Dr. Joaquim Manso, no repto da exposição realizada em 2010 sobre “Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos”.
Partilhamos com o público este poema de José Maria Luís, uma singela homenagem a todos aqueles que, até cerca dos anos 1980, vinham à Nazaré durante o Verão não apenas à procura de “sol e mar”, mas também de tratamentos, aliando o lazer à saúde e bem-estar.

Na Nazaré, desde finais do século XIX / início do século XX, havia dois edifícios de Banhos Quentes, cuja terapia à base de água quente salgada era muito procurada por quem padecia de doenças reumáticas. Este poema que agora nos foi apresentado é mais um testemunho da importância desse tratamento, constituindo à época um importante atractivo desta região.
Para mais informação sobre os edifícios dos “Banhos Quentes” consulte o nosso catálogo “Nazaré: Memórias de uma Praia de Banhos”.

Nota: Fotografias e texto cedidos ao Museu Dr. Joaquim Manso, por Olímpia do Rosário Luís.

Jogo infantil para descobrir a exposição

Em Agosto, as crianças que visitem o Museu acompanhadas pelas suas famílias podem realizar o jogo "Diverte-te no Museu".

Ler mais em Serviço Educativo.