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Agradecemos a todos aqueles que, ao longo de 2009, nos visitaram, participaram nas nossas iniciativas ou que, mesmo à distância, nos foram acompanhando e, assim, divulgando o património e a cultura do mar.
Em 2010, continuamos a contar convosco!
Partilhamos convosco os resumos das comunicações e principais conclusões do dia de trabalho, dedicado ao debate em torno das novas tecnologias para “comunicar o património” e para “inventariar e conservar memórias”.
Agradecemos a todos os inscritos, que pela sua presença e interesse contribuíram para a concretização deste colóquio.
Resumos das comunicações do colóquio "Novas Tecnologias para o Património".
Programa
10h00: Sessão de abertura
Painel I – Comunicar o património
Moderador: Célia Quico, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
10h15: Célia Quico – Introdução ao tema “Novas tecnologias para o património”
10h30: António Rodrigues – As TIC na promoção de interactividade nos espaços museológicos
11h00h: João Mareco – Batalha de Aljubarrota, da Idade Média ao Multimídia
11h30h: Genoveva Oliveira e Marco Neves – Património construído georeferenciado. O exemplo da arquitectura de Korrodi
12h00: Debate
12h30: Almoço livre
Painel II – Inventariar e conservar memórias
Moderador: Pedro Penteado, Serviços de Arquivística e Apoio Técnico da Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ)
14h00h: Miguel Silvestre, Rede de Investigação, Inovação e Conhecimento da Câmara Municipal de Óbidos – Património Cultural na Estratégia Óbidos Criativa
14h30h: Jorge Lopes, Biblioteca Municipal da Nazaré – Imagoteca da Nazaré: preservação e divulgação da memória colectiva
15h00h: Sofia Rosa, EGEAC, E.E.M. – Valorização do Património Classificado. Castelo de São Jorge
15h30h: Laura Anastácio, Câmara Municipal da Nazaré – A Geocolecção do Museu da Nazaré
16h00: Debate
16h30: Encerramento
Organização: Museu Dr. Joaquim Manso e Rota Korrodi
Apoio: Câmara Municipal da Nazaré
Participação gratuita. Inscrição prévia até dia 26 de Novembro.
Inscrições e Informações:
Museu Dr. Joaquim Manso
telef. 262 562 802
e-mail: mdjm@imc-ip.pt
Descarregar o desdobrável do colóquio.
A festa taurina na Nazaré remonta a tempos antigos e está associada ao culto de Nossa Senhora da Nazaré.
O Arquivo Histórico da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré possui uma colecção de cartazes que documenta a tradição do toureio na Nazaré. Deste espólio e do Museu Dr. Joaquim Manso saem os exemplares reunidos na exposição “Touradas da Nazaré em Cartaz: Um Percurso pelo Arquivo Histórico”, integrada nas Festas de Nossa Senhora da Nazaré 2009.
Um convite para observar as transformações da sociedade portuguesa, em geral, e da festa brava, em particular, desde os tempos da Monarquia, passando pelo Estado Novo, até quase aos nossos dias, ao ritmo dos cartazes disponíveis nestas duas instituições, enriquecidos por empréstimos de objectos e fotografias de particulares e de outras instituições (Col. Joaquim Alves da Câmara Municipal das Caldas da Rainha).
Nem mesmo a chuva que se fez sentir alterou a programação marcada para o Jardim Náutico do Museu. Todos os visitantes rumaram então para o Teatro Chaby Pinheiro, cedido pela Confraria de Nossa Senhora da Nazaré. A noite foi animada com a actuação da Associação Filarmónica da Nazaré, que acompanhou o Círio de Nossa Senhora da Vitória no dia 21 de Maio, e exibição do grupo de Danças de Salão da Academia Municipal das Artes.
No dia 7 de Abril, o Museu Dr. Joaquim Manso promoveu uma sessão do Jogo da Péla, com a participação da Universidade Sénior da Nazaré, elementos da população e funcionários do Museu.
Também designado por Jogo da Banca, este é um dos jogos populares desta vila piscatória, tradicionalmente praticado nas ruas durante a Páscoa. Ainda motiva os nazarenos, embora tenda a perder o carácter espontâneo de outrora, que mobilizava logo pela manhã os jovens para as ruas. Hoje, o próprio Município organiza este e outros jogos em eventos turísticos, junto à praia.
Duas equipas, separadas por uma caixa de sabão ou de peixe (Banca), têm com objectivo marcar pontos com uma bola de lona (Péla). À pergunta “Queres o Sol ou queres a Lua?” (ou outros pares), vão-se formando as equipas. Combina-se previamente o dinheiro da aposta e uma moeda atirada ao ar decide qual a equipa que joga em primeiro lugar e em cima, mais próximo da banca. Ganha a equipa que perfizer primeiro 31 pontos (tentos) e, tradicionalmente, o dinheiro reunido destinava-se à compra de amêndoas.
O Museu Dr. Joaquim Manso, associando-se às vivências locais, seleccionou a “Banca” como “Objecto do Mês” de Abril e dinamizou esta iniciativa mensal com a realização do jogo no Largo do Santuário de N. Sra. da Nazaré, depois de uma visita comentada à sua exposição. O resultado foi uma tarde de alegre convívio entre várias gerações, em que se tentou cumprir o desafio do museu como entidade educadora ao longo da vida, espaço de preservação de memórias locais, transportando-as para além da materialidade das suas paredes e colecções.
"Mar à Pinoca" - Diz-se quando está mar bravo, com ondulação forte. Na Nazaré, a memória popular refere-se ao Pinoca, que terá morrido apanhado por uma dessas ondas.
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