“PELOS QUE ANDAM SOBRE AS ÁGUAS DO MAR" | 150 Anos Raul Brandão
Os produtores do teatro "PELOS QUE ANDAM SOBRE AS ÁGUAS DO MAR" já estão na Nazaré em Residência Artística. Com a colaboração do Museu Dr. Joaquim Manso, a tarde de 23 maio foi dedicada às entrevistas junto da comunidade.
Não falte, no próximo sábado dia 27 de maio, pelas 21h, na Antiga Casa da Câmara da Pederneira, um teatro-documentário a partir do livro "Os Pescadores" de Raul Brandão, no ano em que se comemoram os 150 anos do seu nascimento.
Este é um projeto da Galateia- Edições e Produção Cultural, com apresentação nas várias terras piscatórias do país, referidas naquele célebre livro de Raul Brandão, editado em 1923.
A Nazaré é o palco de estreia, no próximo dia 27 de maio, pelas 21h, na Antiga Casa da Câmara, na Pederneira.
Faça a sua RESERVA para os contactos telem. 931381380 - 965169998 - casadoadro.pederneira@gmail.com
Um evento "NAZARÉ MARÉS DE MAIO"
APOIOS: Fundação GDA e Mútua dos Pescadores
PARCEIROS: Câmara Municipal da Nazaré, Câmara Municipal de Sesimbra, Câmara Municipal de Setúbal, Câmara Municipal do Montijo
OUTROS APOIOS: Museu Dr. Joaquim Manso, CRIA, Setúbal Pesca, SCUPA, IELT, FSCH-UNL / FCT.
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“PELOS QUE ANDAM SOBRE AS ÁGUAS DO MAR
Espectáculo de teatro-documentário a partir da obra “OS PESCADORES” de Raul Brandão e de entrevistas recolhidas em diferentes comunidades piscatórias.
:: 2017 Ano de Comemoração dos 150 Anos do escritor ::
Partindo do livro de Raul Brandão “OS PESCADORES” e do trabalho de pesquisa junto de comunidades piscatórias, PELOS QUE ANDAM SOBRE AS ÁGUAS DO MAR pretende reflectir e homenagear as várias gerações de homens e mulheres que fizeram do mar a sua vida.
Duas actrizes dão corpo e voz às suas histórias, convocando de forma poética a memória e a paisagem da nossa costa.
Durante uma semana de Residência Artística na Nazaré serão realizadas uma série de entrevistas a homens e mulheres ligados ao mar e à pesca que irão ser integradas no espectáculo através de projecção vídeo.
“E aí vem o saco pela areia acima por entre gritos e o derradeiro esforço das mulheres, dos homens, do pequeno que mal chega à corda, já entregue às mãos rudes que o hão-de afeiçoar, da rapariga com o filho seguro pelo xaile, e do velho desdentado, que já não pode mais e enterra os pés na areia – três figuras para um grupo de trabalho, todas três dobradas a arrastar a mesma cruz da vida”.
(Nazaré, 1923) in “Os Pescadores”, de Raul Brandão.
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