EXPOSIÇÃO "Estórias de heróis..." | PROLONGAMENTO


EXPOSIÇÃO "Estórias de heróis. Quando o mar se enfurece"... | PROLONGAMENTO
 
Em dias de inverno, de "mar ruim", é bom lembrar os "heróis" do passado (assim como os atuais) que comprometeram a sua segurança para salvar quem anda no mar. VISITE a nossa exposição "Estórias de heróis...", prolongada até final de janeiro!


Durante o inverno, são cada vez mais aqueles que acorrem à Nazaré para admirar a grandiosidade das suas ONDAS. No entanto, recentemente descobertas pelos surfistas de todo o mundo, as ondas desde sempre constituíram um desafio para quem se aventura ao mar na região. Em 1958, Artur Pastor dizia que “o mar típico da Nazaré, que evoca a luta e a tragédia – é o mar onde só os grandes se arriscam” ("Nazaré. Portugal", 1958).

Em embarcações de madeira, os homens faziam-se ao mar, nem sempre sabendo nadar. Métodos intuitivos, que exigiam grande capacidade de observação e transmissão de conhecimentos orais, alicerçavam uma pesca sobretudo artesanal. 

Este mar sem o qual os nazarenos não conseguem (sobre)viver, durante anos, foi também um “lago de dor”, espelhado no negro das vestes das mulheres.

Na praia ou na dita “Casa da Barca”, na Capitania, a Barca Salva-Vidas “NOSSA SENHORA DOS AFLITOS” estava sempre pronta para entrar ao mar em caso de aflição; foi seu primeiro “patrão” Joaquim Bernardo de Sousa Lobo. 


Nesta barca ou nas suas próprias embarcações, ante as condições adversas do mar, “JOAQUIM DA RITA”, como ficou conhecido, e outros marítimos como JOSÉ DA RABICHA (José Pereira Ganso), praticaram salvamentos em atos de verdadeiro heroísmo que lhes mereceram, por parte do Real Instituto de Socorros a Náufragos, reconhecimento e várias condecorações, que agora o Museu Dr. Joaquim Manso expõem pela primeira vez


Esta é uma exposição evocativa de alguns desses “heróis do mar”, um exemplo de coragem em prol dos outros e uma homenagem a todos aqueles que pereceram no mar.

Visite-nos!

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