Colóquio "Novas Tecnologias para o Património"

O Museu Dr. Joaquim Manso e a Rota Korrodi organizam no dia 28 de Novembro o colóquio “Novas Tecnologias para o Património”, na sequência da comemoração do Dia Nacional da Cultura Científica (24 Novembro).
As novas tecnologias de informação surgidas nas últimas décadas, em especial a internet, têm modificado as técnicas de produção e reprodução de textos, a divulgação do património, os suportes de comunicação. Possibilitam a partilha de informações à escala planetária em tempo real, tornando-se a sociedade contemporânea uma sociedade da informação.
Este colóquio propõe uma reflexão sobre o papel dos recursos tecnológicos na conservação, inventário, interpretação e comunicação do património junto de públicos diversificados, no sentido da sua maior acessibilidade e divulgação, tendo por base a apresentação de experiências do contexto nacional e regional, em museus, centros de interpretação, arquivos, bibliotecas e demais instituições culturais.

Local: Auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré
Data: 28 de Novembro de 2009

Programa

10h00: Sessão de abertura

Painel I – Comunicar o património
Moderador: Célia Quico, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
10h15: Célia Quico – Introdução ao tema “Novas tecnologias para o património”
10h30: António Rodrigues – As TIC na promoção de interactividade nos espaços museológicos
11h00h: João Mareco – Batalha de Aljubarrota, da Idade Média ao Multimídia
11h30h: Genoveva Oliveira e Marco Neves – Património construído georeferenciado. O exemplo da arquitectura de Korrodi
12h00: Debate

12h30: Almoço livre

Painel II – Inventariar e conservar memórias
Moderador: Pedro Penteado, Serviços de Arquivística e Apoio Técnico da Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ)
14h00h: Miguel Silvestre, Rede de Investigação, Inovação e Conhecimento da Câmara Municipal de Óbidos – Património Cultural na Estratégia Óbidos Criativa
14h30h: Jorge Lopes, Biblioteca Municipal da Nazaré – Imagoteca da Nazaré: preservação e divulgação da memória colectiva
15h00h: Sofia Rosa, EGEAC, E.E.M. – Valorização do Património Classificado. Castelo de São Jorge
15h30h: Laura Anastácio, Câmara Municipal da Nazaré – A Geocolecção do Museu da Nazaré
16h00: Debate
16h30: Encerramento

Organização: Museu Dr. Joaquim Manso e Rota Korrodi
Apoio: Câmara Municipal da Nazaré
Participação gratuita. Inscrição prévia até dia 26 de Novembro.


Inscrições e Informações:
Museu Dr. Joaquim Manso
telef. 262 562 802
e-mail:
mdjm@imc-ip.pt

Descarregar o desdobrável do colóquio.

24 de Novembro, Dia Nacional da Cultura Científica

No dia 24 de Novembro, Dia Nacional da Cultura Científica, a Câmara Municipal da Nazaré promove o colóquio "Novas Tecnologias para o Património", dirigido à comunidade escolar. Este evento insere-se na comemoração da Semana da Ciência e da Tecnologia e conta com o apoio do Museu Dr. Joaquim Manso.
No dia 28 de Novembro, no auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré, terá lugar outro colóquio organizado pelo Museu Dr. Joaquim Manso e a Rota Korrodi, dirigido ao público adulto em geral.

Programa do dia 24 Novembro:
9:00 Abertura da sessão
9:30 Sistemas do Futuro – Natália Jorge, Sistemas do Futuro
10:00 A Videomonitorização na Praia do Norte – Ana Silva, FCUL
10:30 Debate
10:45 Intervalo
11:00 Oeste Digital: O projecto - Sérgio Bogalho, CIM Oeste
11:30 A Carta do Património da Nazaré – Carlos Fidalgo e Sofia Fernandes, CMN
12:00 Debate
12:30 Encerramento do colóquio
14:30 - Visualização de um conjunto de programas televisivos sobre o Património cultural e natural da Nazaré realizados por Célia Quico

Local: Cine-Teatro da Nazaré

Dizeres da Nazaré

É tudo em archotes [É tud’em archot’s] é o "dizer da Nazaré" divulgado no mês de Novembro. Esta é uma expressão que, simbolicamente, critica o exibicionismo individual. Refere-se a alguém que se gaba de ter muito e, no entanto, não tem nada. Provavelmente equivalente ao “depois de espremido, não sai nada”.


Manuel Coelho da Silva, Sinal à barca, s.d.
MDJM inv. 26 pint.


Esta interpretação talvez esteja relacionada com o fulgor efémero da chama.
Os archotes foram utilizados na pesca tradicional como sistema de iluminação e também foram usados para alumiar, durante a noite, o percurso das procissões, incidindo, sobretudo, nas pautas dos músicos da banda.