Nestas férias de Verão, entre os mergulhos e brincadeiras na praia, o Museu da Nazaré convida todas as crianças para uma visita e a participar em atividades onde, de uma forma lúdica e divertida, podem ficar a conhecer melhor a Nazaré, o seu património e tradições.
Destinadas a grupos ou participação individual mediante marcação prévia. Inscrevam-se já!
Exposição “José Pereira Cardina. Fabricante de relógios de torre da Nazaré” Museu Dr. Joaquim Manso – Museu da Nazaré 14 junho a 2 de julho 2017
Durante séculos, foram os sinos e depois os relógios de torre das igrejas e frontarias de Câmaras a regular o tempo das comunidades, das suas horas de trabalho e socialização. Na primeira metade do século XX, em Portugal, há um nome que se destacou na relojoaria de torre – a “Casa Cardina”, da Nazaré.
Da oficina de José Pereira Cardina (1882-1953), saíram relógios de torre batendo horas, horas e quartos, horas e meias horas, horas repetidas, batendo as trindades... com corda para 8 ou 30 dias, espalhados pelo país inteiro. Como refere o investigador Mota Tavares (2005), “com o nome e a firma Cardina viajava para toda a parte o nome da Nazaré”.
Foi o relógio do Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, aplicado em 1921, a primeira grande encomenda da “Casa Cardina”, máquina que ainda hoje podemos contemplar em toda a sua magnificência na torre do Santuário, apesar de já se encontrar desligada.
Com a colaboração de familiares, amigos e entidades locais, o Museu Dr. Joaquim Manso apresenta ao público uma exposição sobre este incansável e visionário nome da relojoaria monumental, de que se completaram 135 anos do nascimento a 6 de junho, natural de Porto de Mós, mas radicado na Nazaré desde 1909 para se tratar nos reputados “Banhos Quentes”.
A inauguração será no dia 14 de junho, pelas 15h30, sendo proferidas umas palavras pelo Dr. Mário Bulhões, Historiador de Arte e professor na Universidade Sénior da Nazaré.
Pelas 16h00, no Palácio Real da Confraria de Nossa Senhora da Nazaré, terá lugar aconferência “Relojoaria de Torre em Portugal - de Norte a Sul, em voo de pássaro”, pelo Dr. Fernando Correia de Oliveira, jornalista e investigador do Tempo, em toda a sua multidisciplinaridade. É licenciado em Direito (Universidade de Lisboa) e jornalista desde 1974. Trabalhou 20 anos para a Agência de Notícias Portuguesa, primeiro correspondente português em Pequim (1988-1990), 10 anos com o PÚBLICO (1993-2002) e é freelancer e editor desde 2002, distinguindo-se entre os títulos portugueses dedicados ao tema da Relojoaria. É membro de vários organismos internacionais sobre estudos do Tempo e especialista em Tempo e História da Medição do Tempo para o Governo Português. Contributos para títulos especializados em Espanha, Brasil, México e Coreia do Sul. Mais informação sobre o autor no seu blogue http://estacaochronographica.blogspot.pt/
Como refere o Jornal “O Mensageiro”, em 1946, “Com tão bom relógio, que desde a sua montagem, ainda não adiantou ou atrasou um minuto, não há razão para deixar de ser pontual”.
Organização: Museu Dr. Joaquim Manso, com colaboração de Sérgio Cardina e Rui Remígio Apoio: Confraria de Nossa Senhora da Nazaré e Universidade Sénior da Nazaré / CMN
Horário: terça-feira a domingo | 10h -12h30 e 14h – 17h30
Localizado no Sítio da Nazaré, o Museu Dr. Joaquim Manso - Museu da Nazaré é tutelado pela Direção-Regional de Cultura do Centro e visa representar a identidade histórico-cultural da região, com incidência na CULTURA DO MAR.
Os testemunhos milenares/históricos da presença humana nesta costa, a história da vila e o culto de Nossa Senhora da Nazaré, as embarcações e as artes de pesca, o trabalho e a festa e os seus trajes tradicionais, são temas que compõem o percurso expositivo incidente na identidade da região e a sua íntima relação com o mar. |
THIS MUSEUM opened to the public in 1976, in the summer house of the jornalist Joaquim Manso. It is localizated in Sítio, one of the ancient places of Nazaré | PORTUGAL. The ancient testimony of the human presence in this cost, the history of the village and the cult of the Our Lady of Nazaré, the Culture of the Sea and the fishing gear, the work and the festivals and the traditional costume, are themes that compose the expository route which shows the identity of the region and the closer relationship with the Sea.
"Mar à Pinoca"- Diz-se quando está mar bravo, com ondulação forte. Na Nazaré, a memória popular refere-se ao Pinoca, que terá morrido apanhado por uma dessas ondas.
Horário terça-feira a sexta-feira, 10h-12h30 e das 14h-17h30 Encerrado: fim-de-semana, segunda-feira, feriados
Duração média da visita 30 minutos
Acessibilidades Ascensor Autocarro Estacionamento próximo do Museu
Entrada A partir de 27 de outubro de 2015, entrada gratuita para todos os visitantes
Entrada livre (condições Museus DRCC) Domingos e feriados até às 14h Crianças até aos 12 anos Membros APOM, ICOM Investigadores, jornalistas e profissionais de turismo (em funções) Professores e alunos de qualquer grau de ensino, incluindo Universidades Sénior, em visitas de estudo Membros dos grupos de Amigos dos Museus
Visita guiada - 1 euro (consoante as condições de marcação prévia)